JUSTICIALISTA

El Justicialista ( 1952 – 1955)

Através de um decreto baixado em 30 de novembro de 1949, assinado pelo então presidente argentino Juan Domingo Perón, transformou a fábrica de aviões IAME (Industria Aeronáutica y Mecánica del Estado) em uma fábrica de automóveis dada a necessidade do governo em produzir um automóvel para a população de baixa renda.

Os primeiros veículos fabricados pela IAME foram automóveis e caminhões urbanos com motores de dois tempos, claramente inspirados no DKW.

Em 1954, a IAME desenvolveu um protótipo de resina de poliéster IAME, apenas para desenvolver um motor V8, refrigerado a ar, com a particularidade que o bloco do motor foi feita em blocos de 2 semi-cilindro, permitindo uma variedade de V-2 motor , 4, 6 cilindros, ou o motor V8, permitindo uma variedade de deslocamentos e competências de acordo com as configurações usadas.

A apresentação oficial do Justicialista foi em 1° de maio de 1952 (Dia do Trabalho).

Devido à insistência do General Perón em fabricar um automóvel esportivo produziu-se uma versão do Justicialista que foi nomeada SPORT apresentado em abril de 1954. Suas formas obedeciam à tendência na época, arredondadas inspiradas nos automóveis americanos. Esta versão se constituiu no segundo automóvel do mundo com carroceria de plástico reforçado com fibra de vidro, depois do Chevrolet Corvette. Sua característica mais particular (além do escudo Justicialista na grade) foi o longo capô em forma de cara de tubarão. A performance deste coupé nada tinham a ver com seu irmão mais novo.Com um motor de quatro cilindros de 1.500 cm3 de 72 CV que alcançava os 190 km/h. Seu debut nas pistas aconteceu alguns meses mais tarde no Grand Prix de La República Argentina em 1954, oportunidade quando se organizou uma corrida monomarca entre 15 Justicialistas Sport. Além destas duas versões mencionadas haviam mais duas chamadas Institec Grand Sport, uma com teto duro e outra cabrio, com motor V8, porém nunca passaram da fase experimental. Ambas foram exibidas nos salões de Turim, Paris e Genebra. Após a queda do governo de Perón em 1955, o projeto foi abandonado e resultou no desaparecimento gradual do Justicialista. As peças de reposição (especialmente a caixa de transmissão) começaram a faltar e o escasso apoio político acabou por dar o golpe de misericórdia no "AUTO DEL PUEBLO". (texto traduzido do espanhol) Os belos exemplares das fotos (V8) foram por mim registrados na Auto Clássica de 2008.